O corpo de Moacir Cunha ficou estendido no meio da rua. Uma equipe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa esteve no local
Na década de 80, Moacir Cunha praticou várias pistolagens no Vale do Curu. Ontem, foi morto na Vila Peri
Um antigo pistoleiro do Vale do Curu foi executado a tiro, ontem pela manhã, na Rua Abel Ribeiro, bairro Vila Peri. Moacir Bezerra da Cunha, 75, tinha saído de sua casa - localizada na Travessa São Pedro - para ir ao supermercado na Rua Abel Ribeiro. Quando voltava a pé, com duas sacolas na mão, foi surpreendido por dois homens numa moto Bros, que efetuaram vários disparos.
Atingido por mais de um tiro, Moacir morreu na hora. Seu corpo ficou no meio da rua, em frente à casa de número 480 da Rua Abel Ribeiro. Equipes da Polícia Militar chefiadas pelo major Tomaz, comandante da 7ª Companhia do 5º BPM (Parangaba), saíram em diligências à procura dos acusados do crime, mas ninguém foi preso até a noite de ontem.
Uma equipe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também compareceu ao local do crime. "Estamos coletando o máximo de informações junto às testemunhas e familiares da vítima para as investigações", disse o delegado Franco Pinheiro, um dos diretores da DHPP.
Pentecoste
O pistoleiro já respondia pela prática de homicídios, lesão corporal e furto. Em 7 de setembro de 1980, ele participou do assassinato de Itamar Nunes, no município de Pentecoste, onde costumava agir em crimes de morte. Itamar foi morto no mercado de Pentecoste, vítima de três tiros disparados pelas costas. Um dos tiros atingiu-lhe a cabeça, outro atravessou o coração e o terceiro, o braço. Itamar estava acompanhado de seu funcionário, Antonio Moreno de Sousa, o ´Antônio Bodó´, que também saiu ferido, embora sem gravidade.
O crime teve grande repercussão. Na ocasião, o secretário de Segurança do Estado, general Assis Bezerra, foi pessoalmente ao local do crime. Poucos dias depois, os envolvidos na pistolagem já estavam identificados. Através dos depoimentos dos próprios pistoleiros, ficou claro que os principais envolvidos eram João Walderi Lima de Almeida, o ´João Almeida´, e Moacir Bezerra Cunha.
Condenado
Pelo assassinato de Itamar, Moacir foi submetido a julgamento no dia 8 de dezembro de 1981 e condenado a 22 anos de reclusão. Na época, o juiz da comarca era Celso Albuquerque de Macedo, que decretou as prisões preventivas dos envolvidos e os pronunciou. Os réus recorreram da sentença e pediram que o processo fosse desaforado para Fortaleza. Além de Moacir, foram acusados do crime João Valderi de Almeida, Francisco Batista Matos, Augusto Carneiro e Isídio Ferreira Barbosa, além do filho de Moacir, Irapuan Carloto Cunha. (Colaborou o jornalista Cidrack Ratts).
Atingido por mais de um tiro, Moacir morreu na hora. Seu corpo ficou no meio da rua, em frente à casa de número 480 da Rua Abel Ribeiro. Equipes da Polícia Militar chefiadas pelo major Tomaz, comandante da 7ª Companhia do 5º BPM (Parangaba), saíram em diligências à procura dos acusados do crime, mas ninguém foi preso até a noite de ontem.
Uma equipe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também compareceu ao local do crime. "Estamos coletando o máximo de informações junto às testemunhas e familiares da vítima para as investigações", disse o delegado Franco Pinheiro, um dos diretores da DHPP.
Pentecoste
O pistoleiro já respondia pela prática de homicídios, lesão corporal e furto. Em 7 de setembro de 1980, ele participou do assassinato de Itamar Nunes, no município de Pentecoste, onde costumava agir em crimes de morte. Itamar foi morto no mercado de Pentecoste, vítima de três tiros disparados pelas costas. Um dos tiros atingiu-lhe a cabeça, outro atravessou o coração e o terceiro, o braço. Itamar estava acompanhado de seu funcionário, Antonio Moreno de Sousa, o ´Antônio Bodó´, que também saiu ferido, embora sem gravidade.
O crime teve grande repercussão. Na ocasião, o secretário de Segurança do Estado, general Assis Bezerra, foi pessoalmente ao local do crime. Poucos dias depois, os envolvidos na pistolagem já estavam identificados. Através dos depoimentos dos próprios pistoleiros, ficou claro que os principais envolvidos eram João Walderi Lima de Almeida, o ´João Almeida´, e Moacir Bezerra Cunha.
Condenado
Pelo assassinato de Itamar, Moacir foi submetido a julgamento no dia 8 de dezembro de 1981 e condenado a 22 anos de reclusão. Na época, o juiz da comarca era Celso Albuquerque de Macedo, que decretou as prisões preventivas dos envolvidos e os pronunciou. Os réus recorreram da sentença e pediram que o processo fosse desaforado para Fortaleza. Além de Moacir, foram acusados do crime João Valderi de Almeida, Francisco Batista Matos, Augusto Carneiro e Isídio Ferreira Barbosa, além do filho de Moacir, Irapuan Carloto Cunha. (Colaborou o jornalista Cidrack Ratts).
Fonte: DN
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