Alunos se uniram a professores em manifestação
na Assembleia Legislativa - foto Deivyson Teixeira
na Assembleia Legislativa - foto Deivyson Teixeira
A greve dos professores da rede estadual de educação teve ontem seu momento de maior tensão. O Batalhão de Choque da Polícia Militar foi acionado pela Assembleia Legislativa para prevenir que o grupo de manifestantes que lotavam o prédio do Poder Legislativo invadisse o plenário em pleno curso de sessão ordinária - a exemplo do que aconteceu em maio durante greve dos professores da rede municipal, quando manifestantes do Sindiute invadiram e interromperam a sessão da Câmara Municipal.
Membro da Casa Militar, o coronel Menezes informou ao O POVO que houve um pequeno conflito durante a chegada dos manifestantes, mas que não foi registrado nenhum confronto corporal entre os manifestantes e o batalhão de choque.
Após trajeto pela avenida Desembargador Moreira, partindo da Praça da Imprensa, os manifestantes chegaram à Assembleia fazendo muito barulho. Latas, apitos e instrumentos musicais se transformaram em armas de protesto. O clima ficou tenso e a presença do batalhão de choque incomodou os manifestantes, que reagiram intensificando a barulheira. A frase “Educação já!” chegou a ser pichada com tinha vermelha dentro da Assembleia, o que teria causado a revolta do presidente da Casa, Roberto Cláudio (PSB).
De Brasília, Cláudio teria mandado avisar aos manifestantes e ao Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc) que se o patrimônio público continuasse sendo prejudicado, a Assembleia poderia se retirar de seu papel de mediadora do conflito entre professores e Governo do Estado. O relato da fala de Cláudio foi feito pelo presidente em exercício, Tin Gomes (PHS), durante reunião acertada às pressas entre os deputados e os comando de greve, para tentar acalmar os ânimos acirrados que acabaram interrompendo a sessão em curso.
Sessão suspensa
Apesar de não entrarem no plenário, os manifestantes – a maioria estudantes que apoiam as reivindicações de seus mestres – conseguiram forçar o encerramento da sessão que estava em curso. Nas galerias do povo, localizadas sobre o plenário, manifestantes fizeram barulho suficiente para atrapalhar a fala dos deputados. Tin, que presidia a sessão, pediu silêncio, mas de nada adiantou e o presidente acabou cancelando a sessão.
Em seguida, um grupo de deputados interessado no assunto se juntou a Tin para receber uma comissão de professores e alunos. No encontro, professores se disseram vítima de “assédio moral” em função da frase atribuída ao governador Cid Gomes (PSB), que teria afirmando que professores deveriam trabalhar por amor, não por dinheiro. O líder do governo, Antônio Carlos (PT), se comprometeu a tentar agendar uma reunião entre professores com um representante do Governo, até amanhã.
A manifestação dos professores estaduais contou com diversos apoiadores. O vereador João Alfredo (Psol) foi à Assembleia para participar das negociações. O grupo Crítica Radical também estava presente, assim como a diretora do Sindiute, Gardênia Baima.
Membro da Casa Militar, o coronel Menezes informou ao O POVO que houve um pequeno conflito durante a chegada dos manifestantes, mas que não foi registrado nenhum confronto corporal entre os manifestantes e o batalhão de choque.
Após trajeto pela avenida Desembargador Moreira, partindo da Praça da Imprensa, os manifestantes chegaram à Assembleia fazendo muito barulho. Latas, apitos e instrumentos musicais se transformaram em armas de protesto. O clima ficou tenso e a presença do batalhão de choque incomodou os manifestantes, que reagiram intensificando a barulheira. A frase “Educação já!” chegou a ser pichada com tinha vermelha dentro da Assembleia, o que teria causado a revolta do presidente da Casa, Roberto Cláudio (PSB).
De Brasília, Cláudio teria mandado avisar aos manifestantes e ao Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc) que se o patrimônio público continuasse sendo prejudicado, a Assembleia poderia se retirar de seu papel de mediadora do conflito entre professores e Governo do Estado. O relato da fala de Cláudio foi feito pelo presidente em exercício, Tin Gomes (PHS), durante reunião acertada às pressas entre os deputados e os comando de greve, para tentar acalmar os ânimos acirrados que acabaram interrompendo a sessão em curso.
Sessão suspensa
Apesar de não entrarem no plenário, os manifestantes – a maioria estudantes que apoiam as reivindicações de seus mestres – conseguiram forçar o encerramento da sessão que estava em curso. Nas galerias do povo, localizadas sobre o plenário, manifestantes fizeram barulho suficiente para atrapalhar a fala dos deputados. Tin, que presidia a sessão, pediu silêncio, mas de nada adiantou e o presidente acabou cancelando a sessão.
Em seguida, um grupo de deputados interessado no assunto se juntou a Tin para receber uma comissão de professores e alunos. No encontro, professores se disseram vítima de “assédio moral” em função da frase atribuída ao governador Cid Gomes (PSB), que teria afirmando que professores deveriam trabalhar por amor, não por dinheiro. O líder do governo, Antônio Carlos (PT), se comprometeu a tentar agendar uma reunião entre professores com um representante do Governo, até amanhã.
A manifestação dos professores estaduais contou com diversos apoiadores. O vereador João Alfredo (Psol) foi à Assembleia para participar das negociações. O grupo Crítica Radical também estava presente, assim como a diretora do Sindiute, Gardênia Baima.
Com informações O Povo Online
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