Observamos que o vice nem sempre foi questão de relevante importância na composição de uma chapa majoritária, mas que muitas vezes pode contribuir ou atrapalhar na conjuntura política da campanha de um determinado candidato. Na realidade a escolha de um vice, uma vez por outra não é do agrado do próprio candidato ao executivo, mas o importante para o mesmo não é ter um bom vice, e sim ganhar à eleição e o vice que se "lasque". A realidade é que na maioria dos casos a figura do vice-prefeito, vice-governador e vice-presidente é "invisível", só servirá para compor uma chapa e passar todo mandato no esquecimento do eleitor.
Na política elitista do Ceará tivemos vices atuantes e outros que foram escolhidos para preencher chapa, conseguiram vencer na carona do candidato e depois sumiram como agulha no palheiro. Como atuante nós citamos da política conteporânea, o ex-governador Beni Veras que de vice foi governador, o saudoso Juraci Magalhães que de vice foi prefeito, Tin Gomes, Domingos Filho, dentre outros. Já quando o assunto é de vices que sumiram, destacamos a ex-vice-prefeita de Fortaleza Izabel Lopes que foi vice de Juraci, Carlos Veneranda que foi vice de Luizianne, Maia Júnior que foi vice-governador de Tasso, onde estão esses políticos? Talvez abandonaram a política por vocação ou até mesmo foram oportunistas e nada mais. No Vale do Curu gostaríamos de enfatizar a trajetória do prefeito de Pentecoste João Bosco que começou de baixo e alcançou méritos significantes na política, foi por duas vezes vereador, duas vezes vice-prefeito e agora está em seu segundo mandato de prefeito em sua terra natal.
Portanto a escolha do vice deve ser pautada em pontos primordiais que aponte as principais características do mesmo, ou seja, em determinados casos o vice não precisa ser muito conhecido, mas não poderá ter rejeição do eleitorado.
Nenê Carneiro
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