31/3/2011
Deputada citou a falta de estrutura familiar como o principal motivo para o desaparecimento de jovens no Brasil
A deputada Bethrose (PRP) destacou, durante pronunciamento, ontem, na Assembleia Legislativa a Semana de Mobilização Nacional para a Busca e Defesa da Criança Desaparecida. De acordo com a parlamentar, esse ato foi transformado em Lei Federal, no início de março, pela presidenta Dilma Rousseff.
De acordo com Bethrose, os números relacionados ao desaparecimento de crianças e adolescentes no Brasil são preocupantes. Conforme dados da Rede Nacional de Identificação de Crianças e Adolescentes Desaparecidos (REDESAP), citados pela deputada, estima-se que 40 mil crianças desaparecem, por ano, no País, das quais 15% nunca são encontradas.
Entretanto, Bethrose alega que a ineficiência do Cadastro Nacional de Desaparecidos não permite a exatidão desses números. Segundo ela, isso foi colocado pela ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. "O Cadastro não funciona de forma ideal em virtude da desarticulação de informações entre as delegacias estaduais e a federação no que se refere ao registro de desaparecidos", afirma.
Degradação
A parlamentar disse ainda que a "degradação do ambiente" familiar no Brasil é apontada pelos órgãos competentes como a maior responsável pelo desaparecimento de crianças e adolescentes. Bethrose destacou matéria divulgada no Diário do Nordeste, no dia 21 deste mês, que mostra aumento de 620% no número de crianças e adolescentes desaparecidos somente na Capital, um salto de 10 para 72 casos em apenas quatro anos. "O que pode está acontecendo para um aumento tão acentuado? No mesmo período, o número de crianças encontradas caiu de 122, em 2006, para 58, em 2010", revelou.
Tráfico
A deputada disse ainda que o aliciamento para o tráfico de drogas, sequestros e raptos são fatores que contribuem para o aumento no número de crianças e adolescentes desaparecidos em vários estados.
Segundo Bethrose, dados do Ministério da Justiça mostram que a maior responsável pelos registros de desaparecimento de crianças e adolescentes é a fuga dos lares. "Segundo o Ministério, de 2002 até este ano, o Cadastro de Desaparecidos recebeu registro de 490 menores dados como desaparecidos pelas famílias, sendo 279 meninas e 211 meninos", pontuou.
A deputada defendeu a necessidade de um Cadastro mais eficiente e a publicidade das imagens e nomes das crianças desaparecidas. Ela sugeriu à Mesa Diretora da Assembleia a utilização dos meios de comunicação da Casa nessa divulgação.
Comissão
Bethrose prometeu discutir a problemática na Comissão da Criança e do Adolescente, que é presidida por ela. "De pronto vamos sugerir, além da adoção do Cadastro Nacional e um trabalho realizado em sintonia entre os órgãos responsáveis para o bem das nossas crianças, a implantação de um serviço de investigação policial na busca imediata de crianças e adolescentes desaparecidos no Ceará", defendeu.
A deputada estadual Patrícia Saboya (PDT) propôs que a Assembleia faça uma visita ao secretário de Segurança Pública para exigir prioridade no assunto.
A deputada Bethrose (PRP) destacou, durante pronunciamento, ontem, na Assembleia Legislativa a Semana de Mobilização Nacional para a Busca e Defesa da Criança Desaparecida. De acordo com a parlamentar, esse ato foi transformado em Lei Federal, no início de março, pela presidenta Dilma Rousseff.
De acordo com Bethrose, os números relacionados ao desaparecimento de crianças e adolescentes no Brasil são preocupantes. Conforme dados da Rede Nacional de Identificação de Crianças e Adolescentes Desaparecidos (REDESAP), citados pela deputada, estima-se que 40 mil crianças desaparecem, por ano, no País, das quais 15% nunca são encontradas.
Entretanto, Bethrose alega que a ineficiência do Cadastro Nacional de Desaparecidos não permite a exatidão desses números. Segundo ela, isso foi colocado pela ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. "O Cadastro não funciona de forma ideal em virtude da desarticulação de informações entre as delegacias estaduais e a federação no que se refere ao registro de desaparecidos", afirma.
Degradação
A parlamentar disse ainda que a "degradação do ambiente" familiar no Brasil é apontada pelos órgãos competentes como a maior responsável pelo desaparecimento de crianças e adolescentes. Bethrose destacou matéria divulgada no Diário do Nordeste, no dia 21 deste mês, que mostra aumento de 620% no número de crianças e adolescentes desaparecidos somente na Capital, um salto de 10 para 72 casos em apenas quatro anos. "O que pode está acontecendo para um aumento tão acentuado? No mesmo período, o número de crianças encontradas caiu de 122, em 2006, para 58, em 2010", revelou.
Tráfico
A deputada disse ainda que o aliciamento para o tráfico de drogas, sequestros e raptos são fatores que contribuem para o aumento no número de crianças e adolescentes desaparecidos em vários estados.
Segundo Bethrose, dados do Ministério da Justiça mostram que a maior responsável pelos registros de desaparecimento de crianças e adolescentes é a fuga dos lares. "Segundo o Ministério, de 2002 até este ano, o Cadastro de Desaparecidos recebeu registro de 490 menores dados como desaparecidos pelas famílias, sendo 279 meninas e 211 meninos", pontuou.
A deputada defendeu a necessidade de um Cadastro mais eficiente e a publicidade das imagens e nomes das crianças desaparecidas. Ela sugeriu à Mesa Diretora da Assembleia a utilização dos meios de comunicação da Casa nessa divulgação.
Comissão
Bethrose prometeu discutir a problemática na Comissão da Criança e do Adolescente, que é presidida por ela. "De pronto vamos sugerir, além da adoção do Cadastro Nacional e um trabalho realizado em sintonia entre os órgãos responsáveis para o bem das nossas crianças, a implantação de um serviço de investigação policial na busca imediata de crianças e adolescentes desaparecidos no Ceará", defendeu.
A deputada estadual Patrícia Saboya (PDT) propôs que a Assembleia faça uma visita ao secretário de Segurança Pública para exigir prioridade no assunto.
fonte: diario do nordeste
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