segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Bancos baixam juros do crédito para veículos

A taxa média anual para aquisição de veículos atingiu o menor índice desde dezembro de 2008: 23,3%

Quem pretende aproveitar o momento para comprar um carro tem um ponto a favor: as taxas de juros cobradas pelos bancos tradicionais e de montadoras estão menores em outubro do que no mesmo mês do ano passado. A boa notícia chega no período mais perto do fim do ano, quando o consumidor embolsa o 13º salário, e desperta o desejo de compra.

Levantamento disponível no site do Banco Central (BC), feito com 12 instituições financeiras, mostra que o banco Honda, por exemplo, baixou sua taxa mensal de 1,86% para 1,47%. Já a taxa do Itaú Unibanco passou de 1,87% para 1,70%.

A nota de política monetária do BC confirma a trajetória de queda. A taxa média anual para aquisição de veículos atingiu o menor índice desde dezembro de 2008: 23,3%. O cenário de baixa de juros é resultado de um conjunto de fatores, segundo a Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

Para o vice-presidente da associação, Miguel Ribeiro de Oliveira, os dois principais motivos são o bom momento econômico e a maior competição no mercado financeiro. "O consumidor está empregado e sente confiança para entrar em um financiamento de longo prazo.

Ele também encontra boas condições de crédito oferecidas pelos bancos", explica. Além desses motivos, ele também cita a normalização mercado externo, a volta do crescimento nas principais economias, normalização do crédito no mercado internacional e redução do índice de inadimplência como fatores que contribuem para a redução das taxas.

De acordo com o professor do Insper, Ricardo Rocha, os bancos entendem que o veículo é uma boa garantia ao conceder crédito. Em sua opinião, o carro deixou de ser um sonho para ser um desejo de consumo. Para quem pretende comprar um veículo, o professor chama a atenção para as taxas de juros. "O consumidor deve avaliar seu desejo e olhar o seu orçamento.

Geralmente a pessoa só enxerga o valor da prestação, se cabe no orçamento", destaca. O funcionário público, Fabiano Borges, 30 anos, afirma que financiou um carro cuja prestação coubesse no orçamento. A prestação ficou em R$ 604, com prazo de 60 meses.

Fonte: Diário do Nordeste

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