Regina Nara Batista (PSDB) e José Ademar Barroso (PSL) foram obrigados a deixar a Prefeitura na última sexta-feira.
Afastados do comando da cidade de Trairí, a prefeita Regina Nara Batista (PSDB) e seu vice, José Ademar Barroso (PSL), negam que tenham comprado votos nas eleições do ano passado, motivo da condenação assinada pelo juiz eleitoral Fernando Teles de Paula Lima. No lugar da tucana assumiu, na sexta-feira passada, o segundo colocado no pleito, Francisco José Ferreira Noronha (PMDB). O detalhe é que o peemedebista também responde a processo por compra de voto, também no pleito de 2012. Caso a ação, apresentada pelo Ministério Público, seja julgada procedente pela Justiça, Trairi poderá ter de passar por nova eleição.
Segundo o vice-prefeito, a mesma agilidade da Justiça para afastá-lo do Executivo não é observada no processo contra o adversário Francisco Noronha, que, segundo ele, foi responsável por um grande esquema de compras de votos em Trairí. "Me pegaram com R$ 410 e me deteram, pegaram o dinheiro, dizendo que era pra compra de votos. Da onde uma pessoa não pode mais portar R$ 410? Aliás, nunca devolveram esse meu dinheiro", reclama. E acrescenta: "Existe uma armação em cima da minha pessoa".
Destaca ainda que Noronha foi empossado apesar da existência de ação por compra de votos feita pelo Ministério Público, cujas provas não teriam sido anexadas ao autos do processo. "Fomos injustiçados", sublinha, informando que já recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE) para ter o mandato de volta.
Em visita ao O POVO nesta segunda-feira, José Ademar comentou ainda sobre os dois meses em que esteve na Prefeitura de Trairí. "Deixamos mais de R$ 2 milhões nos cofres, colocamos as 13 equipes do Programa Saúde da Família (PSF) para funcionar, fizemos limpeza pública, colocamos 16 chafarizes para funcionar, pagamos as contas que restaram dos gestores anteriores. Pagamos água, energia, INSS, alguns fornecedores", assegura. Ao lado do vice, a prefeita afastada Regina Nara Batista apenas confirmava tudo com a cabeça.
Regina Nara |
Segundo o vice-prefeito, a mesma agilidade da Justiça para afastá-lo do Executivo não é observada no processo contra o adversário Francisco Noronha, que, segundo ele, foi responsável por um grande esquema de compras de votos em Trairí. "Me pegaram com R$ 410 e me deteram, pegaram o dinheiro, dizendo que era pra compra de votos. Da onde uma pessoa não pode mais portar R$ 410? Aliás, nunca devolveram esse meu dinheiro", reclama. E acrescenta: "Existe uma armação em cima da minha pessoa".
Destaca ainda que Noronha foi empossado apesar da existência de ação por compra de votos feita pelo Ministério Público, cujas provas não teriam sido anexadas ao autos do processo. "Fomos injustiçados", sublinha, informando que já recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE) para ter o mandato de volta.
Em visita ao O POVO nesta segunda-feira, José Ademar comentou ainda sobre os dois meses em que esteve na Prefeitura de Trairí. "Deixamos mais de R$ 2 milhões nos cofres, colocamos as 13 equipes do Programa Saúde da Família (PSF) para funcionar, fizemos limpeza pública, colocamos 16 chafarizes para funcionar, pagamos as contas que restaram dos gestores anteriores. Pagamos água, energia, INSS, alguns fornecedores", assegura. Ao lado do vice, a prefeita afastada Regina Nara Batista apenas confirmava tudo com a cabeça.
Fonte: O Povo Online
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