Rio Curu,o rio Pará dos tempos iniciais da colonização da Capitania e depois Província do Ceará está morrendo.Está sendo aniquilado e por cá não temos uma só voz que peça socorro para tratar o enfermo que é digno do tratamento em UTI.. Nascendo na serra do céu lá para o lado do Município de Itatira,surgindo as suas águas no riacho maracajá quando o inverno começa daí vem alimentar o açu de General Sampaio onde sua pequena barragem se localiza no Boqueirão da mãe Tereza, o antigo nome do lugar.Depois de barradas as suas águas começa o grande desafio do admirável amigo que numa maldade sem fim começa a receber os maltratos do homem,que numa tara lamentável, vai poluindo o quanto pode a partir da cidade de General Sampaio. Esgotos domésticos,Esgoto hospitalar e o fétido excremento de um cortume por lá encontrado nas suas porções margeantes perfazem o primeiro arzenal da gratidão humana para com ás suas benfazejas águas que matam a sede dos ribeirinhos e também irrigam e matam a fome dos nossos animais.Quanto maior é a sua servantia no correr das correntezas maior é o ataque ao companheiro.Chegando na cidade de Apuiarés,a recepção é de uma agressão total com outra carga de esgoto de todo tipo que se possa imaginar. Na continuação da árdua missão vai embora e já em Serrota mais uma vez é presenteado com tudo que tem direito como forma de pagamento ao benefício que nos proporciona.Barrado,daí vai embora rumo ao Mar e levando tudo quanto suporta inclusive a maldade dos nossos homens públicos que nunca pararam para avaliar o desastre ecológico do grande rio que não merece tanto desprezo.Será que merecemos tanto maltrato por parte das nossos competentes representantes,homens bons,honestos , trabalhadores,e tão preocupados com a nossa regiião.Deus nos proteja e o restante é saldo mórbido de tanta safadeza.
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