Por: Donizete Arruda
A indicação do ex-secretário de Governo de Luizianne Lins, Valdemir Catanho, para a vaga de primeiro suplente do deputado Eunício Oliveira na corrida ao Senado gerou insatisfação na base aliada do governador Cid Gomes. O PRB tinha certeza que esse posto caberia ao partido, que inclusive já havia escolhido o empresário de comunicação, Miguel Dias, para o lugar.
A surpresa para o PRB veio quando do anúncio dos dois suplentes do deputado federal Eunício Oliveira, e Miguel Dias foi indicado apenas como segundo suplente. O PRB exigia a vaga de primeiro suplente: ou do Eunício ou do deputado federal José Pimentel. A segunda opção desagradou profundamente ao PRB. O escolhido, empresário Miguel Dias, não se manifestou publicamente sobre ter sido preterido.
Para completar a revolta do PRB, o ungido para ser primeiro suplente de José Pimentel, Sérgio Novais, dificilmente irá participar da campanha eleitoral. Seu estado de saúde inspira ainda cuidados. Somente agora, Novais se prepara para ter uma previsão de alta e só então retornar para um longo período de recuperação médica, longe de estresse político e disputa eleitoral.
O PRB não engoliu a desculpa dada de que ao indicar Valdemir Catanho, Eunício Oliveira tentava amarrar o apoio da prefeita Luizianne Lins a sua candidatura. Tanto, que a própria Luizianne tem dito abertamente que a "manobra" não deu certo, pois seu engajamento não será automático. Luizianne não se conforma em não ter indicado o vice do governador Cid Gomes.
Para piorar o quadro, o PRB ouviu de dirigentes das coligações que a indicação de Sérgio Novais para primeiro suplente de José Pimentel foi uma homenagem do PSB ao ex-vereador de Fortaleza. Nem Novais nem a prefeita Luizianne Lins fizeram essa reivindicação. E se o desejo era homenagear, que Novais fosse o segundo suplente, e o empresário Miguel Dias, o primeiro. Já que Miguel Dias está empenhado na campanha e imbuído de vencer.
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